sexta-feira, 28 de outubro de 2011


São seis horas da  tarde
O tempo urge e coração arde
A criança dorme na cama ao lado do computador
Eu vou fingindo que tudo está bem, sem dor
Já pensei em caminhar a esmo
Já tentei deixar de ser eu mesmo
Já fiz um esforço sobrenatural pra não chorar
Enquanto todos festejavam um ouro de tolo que ganhei.....
Embora haja autonomia para certas decisões
Sou escravo das circunstâncias
Estou preso pelo pé e pareço-me feliz
E, com todas, essas coisas
É clichê pensar em deixar essa instituição falida
Que todos falam que é bonita
Mas que até agora é uma repetição de mau gosto de erros que cometi
Uma obra de Sísifo
A pedra rola eternamente da montanha e você tem que empurrá-la.


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