domingo, 24 de julho de 2011

É, é sempre assim......
E no fim você é obrigado a disfarçar
Você se torna prisioneiro do seu sonho
Escravo daqueles que você ajudou a libertar
É e não tem saída
Pois você, simplesmente, se deixou levar
Ignorou o que o Mundo te disse
Abraçou uma causa perdida
Parece inevitável o fim
Quem dividiu um dia a cama contigo
Hoje trama por trás da porta do teu quarto
E nos devaneios de um falso querer
Vem desprezo, indiferença e assassinatos
Quem comeu contigo, na mesma mesa,
Jogou todos os pratos no chão e
Com os cacos de louça e
Com os metais dos talheres
Forja um punhal
O seu desfecho será fatal
Será que há luz no fim do túnel?
Talvez mais uma ilusão de ótica
Será que teus deuses correram de ti?
Talvez eles estejam te ensinado...
É, é sempre assim...
E assim será até o dia em que tu superar
O medo de gritar, de atirar
O medo de matar
O medo de indignar-se
Superar medo de ver que tudo vai passar

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