sábado, 3 de dezembro de 2011

Iansã


Iansã

    O nome Iansã vem do ioruba yia  Omo mesan  que significa a mãe dos nove filhos. Iansã ou Oyá é um Orixá feminino, uma yabá, que primeiramente foi casada com o orixá da guerra, Ogum e depois , segundo as lendas, foi casada com o rei Xangô, juntamente com Oxum e Obá. Dependendo da nação que a cultua, sua cor varia do vermelho (nação Cabinda e Ijexá), rosa ou marrom (nação Oyó). Rainha dos raios, dos ventos e das tempestades, tem o amor e a paixão como o seu domínio. Também é considerada a rainha dos eguns(espíritos). Oyá é um Orixá feminino guerreiro, de temperamento apaixonado e explosivo. Representada todas as mulheres que vão à luta em busca do seu sustento e de seus objetivos. 
 

Iansã - Orixá dos Ventos e da Tempestade !!!(Extraído do site http://casaiemanjaiassoba.com.br/indorixas.html 04/12/2011 01:27)

Oxaguiam (Oxalá novo e guerreiro) estava em guerra, mas a guerra não acabava nunca, tão poucas eram as armas para guerrear. Ogum fazia as armas, mas fazia lentamente.  Oxaguiam pediu a seu amigo Ogum urgência, Mas o ferreiro já fazia o possível. O ferro era muito demorado para se forjar e cada ferramenta nova tardava como o tempo. Tanto reclamou Oxaguiam que Oiá, esposa do ferreiro, resolveu ajudar Ogum a apressar a fabricação. Oiá se pôs a soprar o fogo da forja de Ogum e seu sopro avivava intensamente o fogo e o fogo aumentado derretia o ferro mais rapidamente. Logo Ogum pode fazer muitas armas e com as armas Oxaguiam venceu a guerra. Oxaguiam veio então agradecer Ogum. E na casa de Ogum enamorou-se de Oiá. Um dia fugiram Oxaguiam e Oiá, deixando Ogum enfurecido e sua forja fria. Quando mais tarde Oxaguiam voltou à guerra e quando precisou de armas muito urgentemente, Oiá teve que voltar a avivar a forja. E lá da casa de Oxaguiam, onde vivia, Oiá soprava em direção à forja de Ogum. E seu sopro atravessava toda a terra que separava a cidade de Oxaguiam da de Ogum. E seu sopro cruzava os ares e arrastava consigo pó, folhas e tudo o mais pelo caminho, até chegar às chamas com furor. E o povo se acostumou com o sopro de Oiá cruzando os ares e logo o chamou de vento. E quanto mais a guerra era terrível e mais urgia a fabricação das armas, mais forte soprava Oiá a forja de Ogum. Tão forte que às vezes destruía tudo no caminho, levando casas, arrancando árvores, arrasando cidades e aldeias. O povo reconhecia o sopro destrutivo de Oiá e o povo chamava a isso tempestade.

A essa grande mãe pedimos o seu axé!

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